Meus queridos,
as imagens que alguns viram em aula e outros verão aqui no blog são fortes. Fortes e dolorosas como a história foi. Não dá para fingir que não existiu. Palavras como escravidão ou tráfico negreiro soam fraco quando não visualizamos a real desgraça que elas significaram. Por isto, achei importante postar aqui estas imagens. Numa delas vemos o primeiro capítulo do seriado da Globo "A muralha". Neste caso, bandeirantes faziam escravos indígenas atacando aldeias. Sabemos hoje, e isto foi dito em sala, que muitos destes bandeirantes eram indígenas, descendentes e mestiços empobrecidos das regiões paulistas que utilizavam a captura e venda do indígena como meio de sobrevivência. A escravidão indigena, portanto, foi muito utilizada no Brasil durante mais de século. O outro vídeo é o trecho do filme "Amistad" de Steven Spilberg que mostra a trajetória do negro feito cativo na África que cruza o Oceano Atlântico no navio negreiro e chega às Américas (no caso do filme em Cuba) para ser vendido como mão-de-obra. Comércio absurdamente lucrativo e muito importante para o Brasil a partir do final do século XVII e, sobretudo, século XVIII. O trecho que mostrei em sala era só do filme. Procurando no youtube, achei este trecho com uma leitura do poema Navio Negreiro de Castro Alves. Não resisti.
beijos e bom feriado a todos
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